quinta-feira, 20 de setembro de 2007

#6 - the Palace (side view)

Paço dos Duques de Bragança

Mandado construir no primeiro quarto do século XV, provavelmente entre 1420 e 1422, por D. Afonso, Conde de Barcelos - filho bastardo de D. João I e futuro Duque de Bragança -, a edificação do Paço coincidiu com a concretização do seu segundo casamento, altura em que fixou residência em Guimarães. O século XVI marcou o início do abandono progressivo e consequente ruína, processo que se agravou durante o século XIX, quando o Paço serviu de pedreira para as populações vizinhas. A partir de 1937 procedeu-se à reedificação arquitectónica, possível a partir da análise da estrutura e da reformulação de numerosos elementos, que lhe conferiram o carácter de Paço europeu que hoje detém.
Das colecções destaca-se, pelo seu valioso contributo para a História dos Descobrimentos Portugueses, o conjunto das quatro cópias das tapeçarias de Pastrana, cujo desenho é atribuído ao pintor Nuno Gonçalves, autor do políptico de S. Vicente de Fora, que narram alguns dos passos das conquistas do Norte de África; a colecção de porcelanas da Companhia das Índias; o conjunto de faianças portuguesas das principais fábricas da época: Prado, Viana, Rocha Soares, Rato; o núcleo de tapeçarias flamengas, nomeadamente as que foram executadas segundo cartões de Pieter Paul Rubens, entre muitas outras obras.
O Paço dos Duques está hoje classificado como Monumento Nacional (MN) e engloba na sua estrutura, para além de uma área de Museu, uma ala (fachada principal, 2° piso) destinada à Residência Oficial da Presidência da República.

Dukes of Bragança Palace
Dom Afonso, Count of Barcelos, an illegitimate son of King John I and the future Duke of Bragança built the Dukes of Bragança Palace in the first quarter of the 15th century, probably between 1420 and 1422. The construction of the Palace coincided with Dom Afonso's second marriage, when he made Guimarães his main residence. During the 16th century the Palace was gradually abandoned and left in a complete state of ruin, which was aggravated during the 19th century, when it served as a quarry to the neighbouring people. The architectural rebuilding of the Place started in 1937, made possible from the analysis of the main structure and the rearrangement of numerous elements that granted it the character of a European Palace which it holds today.

There are some particular collections that should be stressed due to their valuable contribution to the History of Discoveries, namely the set of the four replicas of the famous Pastrana tapestries whose drawing is ascribed to the painter Nuno Gonçalves, the author of the various panels of St. Vicent of Fora which narrate some steps of the conquests in the Northern Africa; the collection of Companhia das Índias (chinaware); the set of Portuguese earthenware from the leading companies at that time: Prado, Viana, Rocha Soares, Rato; the Flemish tapestries.
The Dukes of Bragança Palace is listed as a National Monument today and comprehends in its structure, besides a Museum area, a wing (the main façade, on the upper floor) now converted into the official residence of the President of the Republic.


Textos retirados do site do IPPAR (Instituto Português do Património Arquitectónico)
Texts from the webpage of IPPAR (
Portuguese Institute of Architectural Heritage)
http://www.ippar.pt/pls/dippar/ippar_home

2 comentários:

Xana disse...

Não conhecia. Aliás tenho de confessar que não me lembro se alguma vez fui a Guimarães. Shame on me! ;)

É grandioso.

xana (Figueira da Foz)

nagraK disse...

shame on you indeed...
eh eh, mas ainda estás a tempo de nos fazer uma visita :)
é um monumento muito bonito mesmo. eu vou colocando outras fotos dele (de frente e se puder do interior...)
Vai passando por cá ;)
beijinhos

NagraK